Artista plástico Rogério Mariano expõe suas obras na Biblioteca da Ufes

03/08/2018 - 17:55  •  Atualizado 15/08/2018 10:30
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A Biblioteca Central da Ufes, no campus de Goiabeiras, abre nesta sexta-feira, 03, a exposição Abstratos Épicos, do artista plástico Rogério Mariano. A mostra, que é inédita, é uma fusão de telas abstratas com fotografias tiradas pelo artista na Grécia e na Turquia. As obras ficam expostas até o dia 31 de agosto, de segunda a sexta-feira, entre 7 e 21 horas, e aos sábados até às 13 horas.

A mostra, que conta com 13 grandes telas, tem curadoria de Marcelo Mariano, filho de Rogério, que trabalhou com o pai pela primeira vez durante uma exposição no Congresso Nacional, em Brasília, em 2017. “É muito importante que o curador conheça a alma do artista. Nesse sentido, nada melhor que ter meu filho e amigo ao meu lado”, pondera ele.

Esta será sua segunda passagem pela Biblioteca Central, onde expôs em 1997. Abstratos Épicos é o segundo trabalho individual de Rogério, que se apresentou em Vitória, em 2015. “Foi durante esta exibição na Praia do Canto que meu amigo Lucius Kalic ‘viu’ música nas minhas telas e musicou seis delas. Depois disso, rodei o mundo expondo e tive a oportunidade de conhecer a Grécia e a Turquia, países que me impulsionaram a manipular minhas telas já pintadas inspiradas nas músicas do Kalic”, afirma, explicando a origem da atual exposição.

Sobre a experiência de apresentar suas obras numa biblioteca universitária, Rogério diz que é algo enriquecedor para o artista: “Será muito interessante ter a oportunidade de submeter meu trabalho ao olhar jovem da classe acadêmica. Expor na Biblioteca dá a oportunidade aos alunos de ter contato com a arte no seu cotidiano”, ressalta.

Abstração

Mineiro de Juiz de Fora e radicado no Espirito Santo, Rogério foi apresentado à Abstração Informal durante os cursos que fez na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro, por dois anos: “A partir daí tive a certeza de que a abstração seria a melhor forma de escoar minha verve artística, pelo descompromisso de expressar uma realidade aparente ou concreta. A arte passou, então, a ser protagonista em minha vida”.

Rogério já apresentou outros trabalhos em mostras coletivas nos Estados Unidos, Finlândia, França e Japão. Após o fim da exibição na Biblioteca, o artista pensa em levar sua exposição para outros países.

 

Texto: Adriana Damasceno
Edição: Thereza Marinho