Bandeira é hasteada na Ufes em homenagem à campanha Outubro Rosa

03/10/2016 - 15:40  •  Atualizado 04/10/2016 18:06
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A vice-reitora Ethel Maciel participou nesta segunda-feira, 3, da solenidade de hasteamento da Bandeira Rosa em frente ao Teatro Universitário, no campus de Goiabeiras. A solenidade marca a adesão da Universidade à campanha Outubro Rosa 2016, que conscientiza a população para a prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama.

O evento contou com participação de estudantes da Ufes, da presidente da Associação Feminina de Educação e Combate ao Câncer (Afecc), Telma Ayres, e da professora do Departamento de Enfermagem da Ufes e coordenadora do Programa de Reabilitação para Mulheres Mastectomizadas (Premma), Maria Helena Amorim. Mulheres que já viveram a experiência do câncer de mama, membros da Administração Central da Universidade e da comunidade acadêmica também participaram da cerimônia.

Cuidados

A Universidade atua de forma concreta na conscientização para a prevenção do câncer de mama e no tratamento e apoio a pessoas diagnosticadas com a doença. Por meio do Departamento de Atenção à Saúde (DAS), em parceria com a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Cidadania (Proaeci), a Ufes disponibiliza atendimento ginecológico gratuito a todas as servidoras da Universidade e às estudantes cadastradas no Programa de Assistência Estudantil, por meio do projeto Saúde da Mulher. O projeto oferece consultas ginecológicas e exames que propiciem a prevenção e/ou a descoberta precoce de doenças pertinentes à saúde da mulher. As consultas devem ser agendadas por meio do telefone 4009-2343. 

Outro exemplo é o trabalho do Premma, desenvolvido pela Ufes desde 1999, em parceria com a Afecc e o Hospital Santa Rita de Cássia. O programa surgiu por iniciativa da professora Maria Helena Amorim, juntamente com quatro estudantes do curso, com o objetivo de inserir mulheres com câncer de mama no processo de cuidado integral, procurando reintegrá-las no mercado de trabalho e resgatar a autoestima.

O Premma, que começou com o tratamento de cinco mulheres, atualmente atende cerca de 2.400 pacientes e desenvolve 42 pesquisas sobre o assunto. Segundo a professora Maria Helena, o programa oferece estrutura para o tratamento dessas mulheres, além de fornecer perucas e próteses.


Texto: Jorge Medina, com colaboração de Patrícia Garcia
Foto: Léia Pandolfi
Edição: Thereza Marinho