Bandeira amarela marca mês de campanha contra o suicídio

01/09/2016 - 10:21  •  Atualizado 02/09/2016 17:17
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Em adesão ao movimento Setembro Amarelo, que tem o objetivo de conscientizar a população para a prevenção ao suicídio, a Administração Central da Ufes hasteou nesta quinta-feira, 1º, no campus de Goiabeiras, a Bandeira Amarela, símbolo da campanha.

A cerimônia foi realizada em frente ao Teatro Universitário e contou com a presença da vice-reitora Ethel Maciel; o superintendente de Cultura e Comunicação da Ufes, Edgard Rebouças; da professora do Departamento de Medicina Social da Ufes, Maria Carmem Viana Caputi; e de representantes do Centro de Valorização da Vida (CVV).

O mês de setembro foi escolhido pela Associação Internacional pela Prevenção do Suicídio (Iasp) como o mês de conscientização e de alerta sobre o suicídio. O movimento Setembro Amarelo foi criado para mostrar a realidade sobre o problema e divulgar formas de prevenção.

Como forma de adesão à campanha a Ufes, junto com o Conselho Regional e Psicologia, o CVV e a Universidade de Vila Velha (UVV), realizará nos dias 23 e 24 de setembro, um seminário sobre o assunto. O evento tem como uma das coordenadoras a professora Maria Carmem Caputi e contará com debates, palestra e oficinas.

Serviços

A Ufes também mantém serviços para servidores e estudantes da Universidade que estejam passando por problemas e precisem de apoio e acompanhamento psicológico. Estes serviços estão disponíveis no Departamento de Atenção à Saúde (DAS) para os servidores, e na Pró-Reitoria de Assistência Estudantil e Cidadania (Proaeci) para os estudantes.

Entretanto, todas as pessoas podem participar do “Setembro Amarelo”, iluminando ou identificando a fachada das casas ou dos prédios com a cor amarela, usando fitas ou panos amarelos em seus veículos, vestindo camisas ou compartilhando e divulgado a campanha nas redes sociais.

Causas

Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), 90% dos casos de suicídio estão relacionados a transtornos mentais, como depressão, alcoolismo e esquizofrenia; a questões como isolamento social, desemprego e migração; a questões psicológicas, como perdas recentes e abandono; e as condições clínicas incapacitantes, como lesões desfigurantes, dor crônica e câncer.

O suicídio é considerado um problema de saúde pública e mata um brasileiro a cada 45 minutos e uma pessoa a cada 40 segundos em todo o mundo, tirando em média 800 mil vidas por ano, segundo dados da OMS. No Estado do Espírito Santo, por exemplo, a taxa de suicídio é de 4,6 por 100 mil habitantes e a forma utilizada é por enforcamento, representando 49,7% dos casos, conforme da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) de 2015.


Texto e foto: Jorge Medina
Edição: Thereza Marinho