Cine Metrópolis apresenta quatro novos filmes a partir desta quinta, 14

13/03/2019 - 18:30  •  Atualizado 13/03/2019 18:30
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O ano acadêmico começa com grandes estreias no Cine Metrópolis, no campus de Goiabeiras da Ufes. A semana de 14 a 20 de março apresenta os filmes nacionais Pastor Cláudio, A Pedra da Serpente (foto) e O Último Trago, além do argentino As Filhas do Fogo.

Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do cinema por R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia) e estudantes da Ufes têm entrada gratuita.

Confira a programação completa.

As Filhas do Fogo (18 anos)

Três mulheres têm desejos que desafiam as regras. Insatisfeitas com suas próprias vidas, elas se encontram por acaso e iniciam uma busca de novas formas de se relacionar, explorando uma jornada poliamorosa.

Este é o mote do road-movie argentino As Filhas do Fogo. O longa, que se passa na Patagônia, conta a história de Violeta e suas duas amigas, mulheres independentes de meia idade que, ao longo do caminho, encontram outras companheiras e experimentam, juntas, novas possibilidades de relacionamento, buscando prazer, diversão e liberdade.

Eleito o melhor filme da competição argentina do festival Bafici 2018, este é o quinto longa da diretora Albertina Carri. Antes de estrear no Brasil, As Filhas do Fogo circulou em festivais importantes, como o San Sebastian Film Festival, Festival de Roterdã, Festival do Rio e Festival Mix Brasil 2018.

Sessões: Quinta-feira (14), às 19h50; sexta-feira (15), às 19h50; sábado (16), às 18h; domingo (17), às 18h; segunda-feira (18), às 19h50; terça-feira (19), às 19h50; quarta-feira (20), às 19h50.

 

Pastor Cláudio (10 anos)

Documentário brasileiro escrito e dirigido por Beth Formaggini, o filme mostra o encontro histórico entre o bispo evangélico Cláudio Guerra (ex-delegado responsável por assassinar e incinerar opositores à Ditadura Militar no Brasil – 1964 a 1985) e Eduardo Passos, psicólogo e ativista dos Direitos Humanos, que trabalha no atendimento às vítimas da violência do Estado.

No documentário, o Pastor Cláudio revela, dentre outros crimes, como fazia para desaparecer com corpos. Para tanto, o pastor, que hoje é membro ativo da comunidade evangélica, é respaldado pela Lei da Anistia. Com a abertura política, Cláudio atuou na segurança pública.

O longa participou de vários festivais e ganhou o prêmio de Melhor Filme no Festival de Vitória 2018.

Sessões: Quinta-feira (14), às 18h20; sexta-feira (15), às 18h20; domingo (17), às 16h30; segunda-feira (18), às 16h; terça-feira (19), às 18h20; quarta-feira (20), às 18h20.

 

A Pedra da Serpente (16 anos)

Mistura de terror e ficção científica envolvendo alienígenas, A Pedra da Serpente conta a história de Joana, que decide tirar um tempo de férias após perder seu bebê nos últimos meses de gestação.

Ao chegar na cidade de Peruíbe, nacionalmente conhecida por seus supostos casos de abdução e contato com extraterrestres, ela atropela um homem e, ao conhecer a esposa do falecido, é convencida de que está envolvida em uma trama alienígena.

Exibido no Los Angeles Brazilian Film Festival, A Pedra da Serpente tem em seu elenco os atores Cláudia Campolina, Gilda Nomacce, Ricardo Gelli e Antoniela Canto.

Sessões: Sexta-feira (15), às 16h; segunda-feira (18), às 18h20; terça-feira (19), às 16h; quarta-feira (20), às 16h.


O Último Trago (14 anos)

O filme, dirigido por Pedro Diógenes e pelos irmãos Luiz e Ricardo Pretti, começa mostrando uma mulher ferida (Samya de Lavor), que é resgatada à beira da estrada por um personagem enigmático (Rodrigo Fisher). Em uma boate, a mulher dança até chegar a uma espécie de transe ritualístico, evocando uma guerreira indígena.

Nesse momento, o espectador é levado a outro tempo e espaço: o sertão nordestino do século XX, onde uma série de eventos se desencadeia e a figura indígena será novamente evocada.

Sessões: Quinta-feira (07), às 16h e 20h; sexta-feira (08), às 16h e 20h; sábado (09), às 18h; domingo (10), às 18h; segunda-feira (11), às 16h e 20h; terça-feira (12), às 16h e 20h; quarta-feira (13), às 16h e 20h.

 

Texto: Adriana Damasceno
Edição: Thereza Marinho