Universidade Federal do Espírito Santo
O debate público Os impactos do corte orçamentário e do programa “Future-se” na Ufes, que será realizado nesta terça-feira, 20, também será transmitido via web. O link para acesso à sala de webconferência é https://conferenciaweb.rnp.br/webconf/webconf-ufes. No local também haverá tradução simultânea para a Linguagem Brasileira de Sinais (Libras).
O debate, coordenado pelo Comitê em Defesa da Universidade Federal do Espírito Santo, é aberto ao público e será realizado no Teatro Universitário, campus de Goiabeiras, a partir das 9 horas.
Estarão presentes no evento o reitor da Ufes, Reinaldo Centoducatte; do reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), João Carlos Salles; e do servidor técnico-administrativo em Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Gibran Ramos Jordão, além de representantes dos professores, servidores e estudantes da Ufes.
Participação
Na ocasião, serão apresentados os impactos na Ufes do bloqueio orçamentário realizado pelo Ministério da Educação (MEC) e um panorama sobre o Future-se, iniciativa proposta pelo MEC para aumentar a autonomia administrativa das universidades federais e estimular as instituições a captarem recursos próprios que possam contribuir para a sua manutenção. Depois das falas iniciais, a comunidade presente poderá se manifestar.
“Esperamos que a comunidade saia bastante informada da real situação em que as universidades brasileiras, em especial a Universidade Federal do Espírito Santo, encontram-se em relação aos cortes orçamentários e das decisões que a gestão tem tomado em função desses cortes. Esperamos que a comunidade se posicione e também sugira o que é possível fazer coletivamente”, afirma a pró-reitora de Graduação da Ufes, Zenólia Figueiredo, uma das representantes da Administração Central no Comitê.
Para o presidente da Associação dos Docentes da Ufes (Adufes), José Antônio da Rocha, diante da situação atual é necessário que haja um posicionamento de toda a comunidade acadêmica. “A Ufes cumpre um papel social muito importante. Preocupados com a situação por que passa a Universidade, já organizamos uma audiência pública em junho. Com o anúncio de mais cortes e do programa que o governo apresenta como solução para a autonomia e a situação financeira da universidade, não temos alternativa a não ser discutir com mais profundidade o tema e tomar posições que, de fato, defendam a instituição”, destaca.
O Comitê em Defesa da Universidade Federal do Espírito Santo é formado por representantes da Administração Central, da Adufes, do Sindicato dos Trabalhadores da Ufes (Sintufes) e do Diretório Central dos Estudantes (DCE).
Texto: Thereza Marinho