Universidade Federal do Espírito Santo
Nesta quinta-feira, 1º, o Cine Metrópolis recebe a estreia de Paratodos, de Marcelo Mesquita. O filme conta a história e mostra a rotina de alguns dos principais atletas paralímpicos do Brasil, como o velocista Alan Fonteles, o nadador Daniel Dias, o canoísta Fernando Fernandes e a seleção brasileira de futebol de 5.
As filmagens começaram em 2013 e acompanharam os atletas em diversas competições, registrando seu dia a dia na luta por recordes e medalhas. O documentário retrata também algumas histórias pouco conhecidas e até polêmicas do esporte paralímpico, como a classificação dos atletas de acordo com suas deficiências.
Além da estreia, continuam em cartaz os filmes Brasil S/A, Menino 23 e As Montanhas se Separam. Os horários das sessões podem ser conferidos na programação abaixo. Os ingressos custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia), e estudantes da Ufes têm entrada gratuita.
Na quinta-feira, às 20 horas, também será realizada mais uma sessão ABD, com exibição de cinco curtas-metragens capixabas, seguida de debate. A entrada é franca.
Mais informações no site www.cinema.ufes.br
Confira a programação:
Paratodos, de Marcelo Mesquita (Brasil, 2016, cor, 106’)
O filme acompanha o cotidiano de atletas paralímpicos nos treinamentos e principais competições, registrando seu dia a dia na luta por recordes e medalhas. Despertando a atenção para um tema urgente: a necessidade de ampliar o diálogo sobre inclusão e mobilidade da pessoa com deficiência na sociedade brasileira.
Classificação indicativa: 10 anos
Quinta (1º); segunda (5) a quarta-feira (7) às 18 horas
Sexta-feira (2) a domingo (4) às 20h10
Brasil S/A, de Marcelo Pedroso (Brasil, 2014, cor, 71’)
A cana-de-açúcar move o Brasil há 500 anos e Edilson é um de seus cortadores. As máquinas chegam e ele deixa o canavial para explorar o espaço em sua primeira missão interplanetária. Um pequeno passo para este homem, um salto gigantesco para a nação.
Quinta (1º), sexta (2) e terça-feira (6) às 16h30
Segunda-feira (5) às 15 horas
As Montanhas se Separam, de Jia Zhang-ke (França/China, 2015, cor, 126')
Uma história em três partes que se inicia no fim da década de 1990 e acompanha Tao, bela jovem que se vê dividida entre dois pretendentes, seus amigos de infância Zhang e Liangzi. Um é herdeiro de um posto de gasolina, enquanto o outro trabalha em uma mina de carvão. As consequências da decisão reverberam em 2014 e 2025.
Sexta-feira (2) a domingo (4) às 18 horas
Segunda (5) a quarta-feira (7) às 19h50
Menino 23, de Belisario Franca (Brasil, 2016, cor, 79’)
Em 1998, um professor de história descobriu tijolos marcados com a suástica, o símbolo nazista, em uma fazenda do interior de São Paulo. Sua pesquisa reconstituiu um projeto eugênico implementado no Brasil. Aloísio Silva, um dos sobreviventes, lembra a terrível experiência que escravizou os meninos ao ponto de privá-los do uso de seus nomes, transformando-o no “23”.
Sábado (3) a segunda (5) e quarta-feira (7) às 16h30
Terça-feira (6) às 14 horas (exibição seguida de debate)
Os Monstros de Babaloo, de Elyseu Visconti (Brasil, 1970, cor, 98’)
Uma História do Cinema Brasileiro, curso com o professor Fabio Camarneiro
Comédia experimental de terror sobre as relações de poder num país imaginário. Uma família grotesca vive subordinada ao grande orixá Babalu. Uma fábrica de banana e outra de jiló controlam a economia local.
Sexta-feira (2) às 13 horas (exibição seguida de aula)
Entrada franca
Cineclube
Sessão ABD - Curtas Capixabas: Olhar e Sentir
A extensão dos nossos sentidos que recorre às nossas emoções, à nossa memória e à nossa interpretação. A experiência que faz parte de nós e nos integra. Programa de curtas capixabas que serve para olhar e sentir.
Uma, de Alexandre Barcelos (Brasil, 2012, cor, 14')
Confinópolis, de Raphael Araújo (Brasil, 2011, pb, 16')
Anexos, de Gabriel Perrone (Brasil, 2004, pb, 12')
No Princípio era o Verbo, de Virgínia Jorge (Brasil, 2004, pb, 18')
Café com Pernas, de Gui Castor (Brasil, 2012, cor, 39')
Quinta-feira (1º) às 20 horas (exibição seguida de debate)
Entrada franca
Texto: Patrícia Garcia
Edição: Thereza Marinho