Pelo quarto ano consecutivo, o Hospital Universitário da Ufes encerra o exercício orçamentário com saldo positivo e abastecimento médico e farmacêutico garantido até fevereiro de 2017.
De 2013 para cá, o hospital duplicou o atendimento à população que depende do serviço público gratuito. Naquele ano, foram necessários R$ 89 milhões para fechar as contas. Atualmente, embora os custos tenham aumentado em decorrência do processo inflacionário, o Hospital conseguiu reduzir custos e ampliar a capacidade de atendimento.
“Neste ano, entregamos para a comunidade interna e externa do hospital cerca de R$ 15 milhões em investimentos, isto é, recursos aplicados usado em obras, reformas e equipamentos. Em relação ao ensino e à pesquisa, adquirimos equipamentos importantes para os processos de ensino-aprendizagem: foco cirúrgico com câmeras (que oferece possibilidade de transmissão de imagens em tempo real das cirurgias para as salas de ensino); e um microscópio para a Patologia, que permite o acompanhamento da análise por até 10 observadores, o que oferece maior interação com os estudantes nos estudos”, destaca o gerente administrativo do Hospital, Maroun Padilha.
Ele informa que também foram adquiridos um ultrafreezer, com capacidade de resfriamento a 80 graus centígrados negativos, para o armazenamento de amostras, dois ecógrafos (aparelho que produz em tempo real imagens de estruturas e órgãos do corpo humano) para exames e estudos avançados. A lista de investimentos conta ainda com duas unidades de monitorização de UTIs, que permitem acompanhar o estado de saúde dos pacientes mesmo sem o contato direto.
“Na assistência, avançamos na qualificação e abertura de novos serviços, atendendo à reprimida demanda estadual. Serão três novas salas de centro cirúrgico e 10 novos leitos de UTI pediátrica. E novos mobiliários na hotelaria hospitalar, possibilitando maior conforto aos nossos pacientes”, complementa.
Reformas
O gerente administrativo do Hospital lembra que ainda foram realizadas a readequação e recuperação de instalações físicas e da rede elétrica de alta e média tensão, possibilitando a ampliação da capacidade instalada, além de maior segurança e eficiência energética para os procedimentos hospitalares.
A gestão do hospital também realizou uma reforma administrativa e de processos assistenciais, cujo planejamento contou com a participação de funcionários de diversos setores. A expectativa é que seja apresentado, até junho de 2017, um conjunto de projetos estruturantes para os próximos cinco anos.
Texto: Thereza Marinho, com informações da Divisão Administrativa e Financeira do Hospital Universitário