Jornal Informa: Diversidade da fauna no campus de Goiabeiras

08/06/2016 - 16:14  •  Atualizado 09/06/2016 18:26
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A diversidade de animais que podem ser encontrados no campus de Goiabeiras é destaque na edição do jornal Informa que circula esta semana (a edição completa está disponível no arquivo anexado abaixo ou no link http://www.comunicacao.ufes.br/edi%C3%A7%C3%B5es-2016).

Mais de 60 tipos de aves, além de roedores, macacos, cobras, lagartos, entre outros animais, fazem parte da rotina das mais de 20 mil pessoas que transitam diariamente pelo campus de Goiabeiras, em Vitória.

Os ecossistemas de mangue, mata e restinga favorecem o desenvolvimento de uma enorme diversidade de fauna e flora, mas alguns cuidados precisam ser observados.

Para o professor do Departamento de Ciências Biológicas Sérgio Lucena, é um privilégio poder estudar e trabalhar em um local com tanta diversidade biológica e de ecossistemas. “Estamos dentro de uma área urbana, mas temos as condições ideais de arborização, abrigo e alimentação para essas espécies. Entretanto, o maior problema dessa interação é o fornecimento de alimentos do homem para os animais. O que nós comemos não é adequado para os bichos, tanto do ponto de vista das doenças quanto da proximidade que essa oferta proporciona”.

Animais muito presentes no cotidiano do campus são o macaco sagui, a coruja, o pássaro quero-quero, a maritaca, os canários e o gambá. Além deles, também já foram identificadas três espécies de caranguejos: o Uçá, o Chama-maré e o Aratu. É muito comum vê-los andando pelas vias da Ufes. A riqueza dessa biodiversidade é tão importante que muitos animais que não são próprios de áreas urbanas já começam a ser encontrados na Universidade.

É o caso dos pássaros Urutau e Pica-pau-de-cabeça-amarela, além do Guaxinim, também conhecido como Mão-pelada, e do Teiú, o maior lagarto encontrado no Espírito Santo.

“Orientei pesquisas de graduação que mostram um aumento significativo da área verde do campus de Goiabeiras nos últimos 40 anos. Também temos uma diversidade de aves muito maior que a encontrada nos parques de Barreiros, Pedra da Cebola e Horto de Maruípe, em Vitória”, enfatiza o professor Sérgio Lucena. Toda essa riqueza tem sido registrada por muitos fotógrafos, amadores e profissionais. É o caso das imagens que ilustram essa reportagem, produzidas pelos servidores da Ufes Alexandre Ramos, Marcos de Alarcão, Paulo Souza e Samira Bolonha.

Texto: Hélio Marchioni