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O Núcleo de Estudos em Movimentos e Práticas Sociais (Nemps), do Departamento de Serviço Social da Ufes, promove nesta quinta-feira, 19, às 18h30, uma discussão sobre o "colorismo", termo usado para fazer referência à discriminação pela cor da pele.
O debate será realizado no Salão Rosa (ED-1) do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE), no campus de Goiabeiras, e faz parte das atividades do projeto "Tecendo Saberes", um espaço para a troca de conhecimentos e para a divulgação das temáticas de movimentos sociais e participação popular. A atividade envolve professores, estudantes e militantes de movimentos sociais. O projeto é coordenado pela professora Ana Targina Rodrigues Ferraz, do Departamento de Serviço Social.
"Quanto mais pigmentada a pele, maior a discriminação", afirma o estudante do curso de Pedagogia Mauro Sérgio, militante do Coletivo Negrada, organização criada há quatro anos que luta contra o racismo no Brasil. Para Mauro, o debate sobre o colorismo é importante não só por reforçar questões da construção da identidade dos negros, mas por expor as contradições vivenciadas por esta vasta parcela da população.
Texto: Letícia Nassar
Edição: Thereza Marinho