Projeto de preservação da Mata Atlântica será apresentado nos EUA

29/04/2014 - 10:40  •  Atualizado 02/05/2014 10:44
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Por Nayara Santana (*)

Com o objetivo de proteger os ecossistemas da Mata Atlântica e suas formações associadas através das técnicas de geoprocessamento, pesquisadores e alunos da Ufes, em parceria com o Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), do Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema) e da Fundação de Amparo a Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes) desenvolveram o projeto “Subsídios para atualização do plano de manejo do Parque Estadual da Cachoeira da Fumaça visando à recuperação de áreas degradadas da Mata Atlântica utilizando Sistema de Informação Geográfica”.

Os resultados do projeto serão divulgados para a comunidade científica internacional no IUFRO - World Congress, da União Internacional de Organizações de Pesquisa Florestal, que acontecerá em Salt Lake City (Utah – Estados Unidos), entre os dias 5 e 11 de outubro. Durane o evento, dois artigos sobre a pesquisa serão expostos oralmente por seus autores. 

Preservação

A pesquisa tem como objetivo principal desenvolver, a partir das coletas de dados em campo, métodos para a preservação da biodiversidade da Mata Atlântica, através da abordagem de Sistema de Informações Geográficas para análise e combinação de dados. O projeto obteve resultados significantes sobre o Parque Estadual da Cachoeira da Fumaça como o mapa do parque, que mostra a adequabilidade da área ao uso público e a conservação pelas quais é possível limitar áreas aptas, propondo aos gestores orientações para restringir o uso em ambientes não adequados para visitação.

Para a coordenadora do projeto, professora do Departamento de Geologia do Centro de Ciências Agrárias da Ufes, Fabricia Benda de Oliveira, a pesquisa tem uma importância fundamental para a população em geral, pois visa à conservação e o uso consciente do patrimônio natural e cultural, de forma sustentável, tendo em vista o aumento de praticantes do ecoturismo.  “O apoio da Fapes foi primordial na execução do projeto, sem o qual não seria possível a sua realização, uma vez que custeou as atividades de campo, bem como a compra de equipamentos”, destaca.

Fabricia afirma que o trabalho está em fase de divulgação junto à comunidade e, posteriormente, será apresentado ao Governo do Estado. 

(*) Bolsista de projeto de Comunicação, supervisionada por Thereza Marinho