Ufes é a instituição que mais publica artigos científicos sobre café Conilon

12/12/2018 - 13:44  •  Atualizado 14/12/2018 15:51
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A Ufes é a instituição que mais publica artigos no mundo quando o assunto é café Conilon ou Robusta. Os dados foram apresentados pela Base Scopus (base indexadora de documentos científicos de boas revistas de todo o mundo), considerando os últimos 10 anos. Veja gráficos no arquivo anexado abaixo.

Nos últimos 10 anos, a Ufes publicou 99 artigos dentre os 677 publicados no mesmo período. Quando o tema é café Conilon e Arábica, a Ufes fica na sexta posição, considerando o mesmo período, e a quarta posição considerando os últimos cinco anos.

“O café é uma bebida popular, de qualidade, saudável, de grande importância econômica e social. O café está na história, na economia e no ‘sangue’ do capixaba e do povo brasileiro. Diversos esforços vêm sendo realizados pelas instituições voltadas à pesquisa do café no Brasil e no mundo, visando à melhoria da produtividade, qualidade, saúde dentre outros seguimentos. A Ufes tem se destacado na realização de estudos de novas tecnologias para a cultura do café Conilon e Arábica, por meio de trabalhos de extensão e, principalmente, de pesquisa e formação de graduandos, mestre e doutores na área”, afirma o professor e diretor do Departamento de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Ufes, Fábio Luiz Partelli.

O professor explica que existem pelo menos 124 espécies do gênero Coffea, com destaque o C. arabica e o C. canephora, comercialmente conhecidas como café arábica e Robusta/Conilon, respectivamente. A produção mundial em 2017 totalizou aproximadamente 158 milhões de sacas, tendo o Brasil como maior produtor mundial.

O Espírito Santo é o maior produtor de café Conilon do Brasil, sendo o café Conilon a principal atividade agrícola do Estado que, somados ao café arábica, tem uma produção superior a 10 milhões de saca por ano. Já a produção total no Brasil gira em torno de 45 milhões de sacas e, deste, aproximadamente 30% são de Conilon.

 

Texto: Thereza Marinho