Universidade Federal do Espírito Santo
Nesta terça, 1º de dezembro, é celebrado o Dia Mundial de Luta contra a Aids. A data é uma forma de conscientizar a população sobre a doença e, como símbolo da adesão da Ufes à campanha, será hasteada uma bandeira vermelha às 9h30, em frente ao Teatro Universitário, no campus de Goiabeiras.
A solenidade contará com a presença da vice-reitora Ethel Maciel; da pró-reitora de Extensão, Angélica Espinosa; do pró-reitor de Assuntos Estudantis e Cidadania, Alexsandro Rodrigues; da coordenadora estadual de DST/Aids, Sandra Fagundes, recentemente titulada doutora pelo Programa de Pós-Graduação de Doenças Infecciosas do Centro de Ciências da Saúde (CCS); e da infectologista Tânia Reuter, do Ambulatório de Infectologia do Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes (Hucam), que coordena projetos de prevenção e tratamento da doença.
O Dia Mundial de Luta contra a Aids foi criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), em uma assembleia realizada em outubro de 1987. Além de informar as pessoas sobre os sintomas, perigos e formas de se prevenir a doença, a data tem a função de auxiliar no combate ao preconceito que os portadores de HIV sofrem na sociedade por causa da doença.
Dados
Segundo dados do Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde, no Espírito Santo, no período de 1985 a dezembro de 2014, foram registrados 10.839 casos de HIV/Aids, sendo 6.901 do sexo masculino (63,5%) e 3.938 do sexo feminino (36,5%), com 74% dos casos devido à transmissão sexual do HIV. A taxa de detecção dos casos aumentou no ano de 2014 devido à notificação de indivíduos HIV positivos, além dos casos de Aids. Com a notificação também de pessoas HIV positivas ocorreu aumento na taxa de detecção do HIV no Estado do Espírito Santo, que em 2014 atingiu o valor de 32,5 por 100 mil habitantes.
Somente no ano de 2014, devido à nova definição, foram registrados 1.036 novos casos notificados e que iniciaram tratamento. No ano de 2015 foram contabilizados 5.549 pacientes em tratamento, cadastrados no Sistema de Cadastro Logístico de Medicamentos Antirretrovirais (Siclom), e sendo atendidos nos Serviços de Assistência Especializados (SAEs) mensalmente.
Desde 2013, todos os soropositivos têm direito ao antiretroviral que é oferecido gratuitamente pelo governo.
Texto: Betina Hatum (bolsista de projeto de Comunicação)
Edição: Thereza Marinho