Ufes hasteia bandeira vermelha em adesão ao Dia Mundial de Luta contra a Aids

01/12/2015 - 16:49  •  Atualizado 02/12/2015 17:08
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A Ufes hasteou nesta terça-feira, dia 1º, uma bandeira vermelha no campus de Goiabeiras como forma de adesão ao Dia Mundial de Luta contra a Aids, celebrado nesta data.

O hasteamento ocorreu em uma solenidade realizada às 9h30, em frente ao Teatro Universitário, com a presença da vice-reitora Ethel Maciel; da pró-reitora de Extensão, Angélica Espinosa; do pró-reitor de Assuntos Estudantis e Cidadania, Alexsandro Rodrigues; da coordenadora estadual de DST/Aids, Sandra Fagundes; e da infectologista Tânia Reuter, do Ambulatório de Infectologia do Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes (Hucam), que coordena projetos de prevenção e tratamento da doença.

Segundo a médica Tânia Reuter, atualmente são atendidos 1.500 pacientes no ambulatório do Hospital Universitário, que realiza entre 600 e 700 consultas por mês.

Ela explicou que o programa do ambulatório atende pacientes via centro de testagem anônima, que ocorre quando a pessoa é encaminhada a uma unidade de atendimento depois de realizar o teste, e atual por meio de demanda espontânea. “O serviço é aberto ao público e atende o paciente soropositivo que já tem ciência da doença e manifesta o desejo de se inscrever no tratamento”, afirma.

Avanços

Tânia Reuter fez um breve relato do número de atendimentos no Hospital Universitário: “Entre 2000 e 2002, o ambulatório atendia 20 casos de Aids por mês. Entre 2005 e 2007 a incidência no Espírito Santo aumentou e passou para 23 casos por 100 mil habitantes. Vitória estava entre os 100 municípios do Brasil que mais tinham casos de HIV/Aids. Em 2005 passamos a ter 12 soropositivos para 100 mil habitantes. Entre 2013 e 2014  o índice foi de 17 por 100 mil habitantes. Esse índice voltou a ficar alto novamente, mas não porque a doença esteva sem controle, mas sim devido a uma decisão do governo tomada em 2013, que regulamentou que todos os portadores do vírus HIV deveriam ser medicados”.

Segundo a infectologista, essa regulamentação vai contribuir para contabilizar com mais precisão a quantidade de portadores de HIV no Brasil e melhor controlar a doença.

A bandeira vermelha alusiva ao Dia Mundial de Luta Contra a Aids ficará hasteada em frente ao Teatro Universitário até o dia 6 de dezembro.


Texto: Daniella Camilo (bolsista de projeto de Comunicação)
Foto: Ana Carolina Sabino (bolsista de projeto de Comunicação)
Edição: Thereza Marinho