Universidade Federal do Espírito Santo
O Cine Metrópolis renova sua programação nesta quinta-feira, 30, com duas estreias nacionais. Longa premiado, Kasa Branca (foto à direita) chega ao cinema com uma história que foge dos estereótipos da periferia ao abordar temas como a amizade e o luto. Já A Outra Forma, animação produzida no Brasil e na Colômbia, parte de uma distopia para questionar os valores da sociedade.
Dirigido e estrelado por pessoas pretas, Kasa Branca rendeu o prêmio de Melhor Direção para Luciano Vidigal no Festival do Rio, tornando-o o primeiro diretor negro a vencer a principal competição da mostra. No filme, o jovem Dé cuida sozinho de sua avó Almerinda, que está na fase terminal da doença de Alzheimer. Ambientado na comunidade da Chatuba, no Rio de Janeiro, o longa mostra Dé e seus dois amigos tentando aproveitar os últimos momentos com a avó do protagonista.
Destaque no festival de animações Annecy, na França, A Outra Forma retrata um futuro próximo no qual a humanidade criou um paraíso na superfície da Lua. Para acessar esse local, porém, as pessoas precisam se encaixar fisicamente, isto é, modificar suas cabeças para formatos quadrados. Pressionado para garantir sua entrada no paraíso, um homem começa a viver um dilema existencial.
Em cartaz
Seguem em cartaz os filmes Baby, de Marcelo Caetano, e Queer, de Luca Guadagnino.
Confira as sinopses dos filmes em cartaz de 30 de janeiro a 5 de fevereiro:
Kasa Branca, de Luciano Vidigal (Brasil, 2024)
Dé é um adolescente negro da periferia da Chatuba, Rio de Janeiro, que recebe a notícia de que sua avó, Almerinda, está na fase terminal da doença de Alzheimer. Ele tem a ajuda de seus dois melhores amigos, Adrianim e Martins, para enfrentar o mundo e aproveitar os últimos dias de vida com ela.
A Outra Forma (foto à esquerda), de Diego Guzmán (Brasil/Colômbia, 2022)
Em um futuro próximo, a humanidade cria um paraíso artificial quadrado, na superfície da Lua. Nele, só entra quem se adequa. Para atingir essa forma, os indivíduos usam máquinas de “quadratização”: prensas, eletrodomésticos corretivos e cirurgias que modelam seus corpos e mentes.
Baby, de Marcelo Caetano (Brasil, 2025)
Logo após ser liberado de um centro de detenção para jovens, Wellington se vê à deriva nas ruas de São Paulo. Durante uma visita a um cinema pornô, ele conhece Ronaldo, um garoto de programa, que lhe ensina novas formas de sobreviver. Aos poucos, a relação dos dois se transforma em uma paixão cheia de conflitos, entre a exploração e a proteção, o ciúme e a cumplicidade.
Queer, de Luca Guadagnino (Estados Unidos/Itália, 2024)
William Lee, um expatriado estadunidense na Cidade do México, passa seus dias quase completamente sozinho, exceto por alguns contatos com outros membros da pequena comunidade de seu país. Seu encontro com Eugene Allerton, um ex-soldado também expatriado, muda sua vida.
Confira os horários das sessões na página do Cine Metrópolis.
