Jogo criado por estudante ensina sobre aves de maneira divertida

01/10/2019 - 10:54  •  Atualizado 03/10/2019 17:38
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Você já viu uma pomba-galega, uma cambacica ou um ferreirinho-relógio? Essas são algumas das 112 espécies de pássaros presentes no campus de Goiabeiras da Ufes e mapeadas pelo estudante de Ciências Biológicas Luis Francisco Gonzaga. No seu trabalho de conclusão de curso, orientado pela professora Viviana Corte, Luis não só mapeou, como fotografou os pássaros, em parceria com o fotógrafo Leonardo Merçon, do Instituto Últimos Refúgios, e do observador de pássaros Mario Candeias. O estudo resultou na criação do jogo Superaves, uma ferramenta educativa para o ensino-aprendizagem de biologia de forma lúdica e divertida.

Esta e outras matérias foram destaque na edição 547 do jornal Informa. Clique aqui e leia a edição na íntegra.

Das 245 espécies de aves presentes em Vitória, o estudo se concentrou nas 112 que ocorrem no campus de Goiabeiras. O jogo traz detalhes sobre as espécies registradas e foi inspirado em um modelo da África do Sul. Superaves é um baralho com cartas sobre os pássaros e, ao brincar, é possível conhecer informações como peso, tamanho e grau de conservação da espécie, além de uma curiosidade sobre ela.

Luis e Viviana já apresentaram o trabalho à vice-reitora Ethel Maciel (foto), que viu uma “potencialidade enorme” no jogo. “É um produto brilhante”, disse Ethel. A vice-reitora orientou sobre o registro da ideia e a interlocução com pró-reitorias e órgãos da Ufes que possam atuar como parceiras na busca por financiamento e produção em larga escala do jogo. “A partir daí, podemos distribuir para escolas e possíveis interessados”, projetou Ethel.

Luis Francisco também vislumbra outras possibilidades, além do jogo educativo e das informações sobre aves: “As pessoas podem fazer coleções, álbuns. São várias aplicações. Também poderia ser feito com vegetação e árvores, por exemplo”, destacou o estudante. A professora Viviana ressaltou o caráter educativo: “Não é só o jogo, é levar informação de maneira leve. Nós fizemos testes e os alunos interagem, perguntam”, contou.

 

Texto e fotos: Ana Paula Vieira
Edição: Thereza Marinho