Pós-graduação registra mais de 300 defesas de dissertações e teses por meio remoto

21/07/2020 - 10:05  •  Atualizado 23/07/2020 09:44
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O isolamento social decorrente da pandemia da COVID-19 não paralisou as atividades dos programas de pós-graduação da Ufes, que registraram, de 17 de março a 3 de julho, 335 defesas de teses e dissertações, além de 301 qualificações. Conforme a Portaria Normativa nº 3/2020 da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG), todas as bancas foram virtuais, realizadas por videoconferência ou outro suporte eletrônico remoto.

As defesas de dissertações de mestrado somaram 277, sendo que o Programa de Direito Processual foi o que teve o maior número: 33. Já as defesas de teses de doutorado totalizaram 58, com os programas de pós-graduação em Química, em Ciências Fisiológicas e em Biotecnologia registrando a maior quantidade: cinco defesas cada.

O pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Valdemar Lacerda Jr., afirma que, em comparação com o primeiro semestre do ano passado, quando foram registradas 109 defesas de doutorado e 491 de mestrado, o número de defesas no primeiro semestre deste ano pode ser menor, porque muitos estudantes entraram com solicitação de prorrogação de prazo por conta do isolamento social e da impossibilidade de cumprir algumas tarefas. Mas, segundo Lacerda Jr., a redução não deve ser significativa. “As consequências da pandemia serão sentidas no próximo ano e nos posteriores pelos alunos que entraram em 2019 e 2020. Os que estão defendendo agora já estavam na etapa final, com aulas e pesquisa concluídas”, afirma o pró-reitor.

Ele destacou, ainda, que o levantamento das defesas de mestrado e de doutorado e das qualificações mostra que a Universidade “não está parada”: “As atividades de pesquisa e pós-graduação vêm acontecendo de maneira responsável”.

O pró-reitor também enfatizou que vários laboratórios da Ufes continuam em funcionamento devido às demandas de análises dos projetos de pesquisa em desenvolvimento e sua própria necessidade por manutenção semanal, como os de criogenia (que precisam ser mantidos em baixas temperaturas para o funcionamento). “Em todos esses laboratórios estamos seguindo todos os critérios sanitários, com rodízios de alunos e pesquisadores que atuam de forma voluntária e com todos os cuidados necessários”, afirmou.


Imagem capturada durante a defesa apresentada pela estudante Stéphane Figueiredo Ferreira, aluna de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Territorialidades (Poscom) da Ufes. A dissertação foi defendida em maio.

 

Texto: Sueli de Freitas
Edição: Thereza Marinho