Universidade Federal do Espírito Santo
A equipe do Jardim Botânico Palmarum, localizado no Centro Universitário Norte do Espírito Santo (Ceunes, campus de São Mateus), em parceria com a prefeitura municipal, iniciou o plantio de 400 árvores nativas na orla de Guriri. Também foram distribuídos materiais informativos e instaladas placas sobre o plano de recuperação da vegetação. A ação começou na manhã desta quinta-feira, 28, e segue até sábado, dia 30.
Além do plantio de árvores, a equipe, composta por estudantes dos cursos de Agronomia e Biologia, distribuirá 500 mudas de espécies nativas à população. As plantas foram cultivadas no próprio Jardim Botânico, a partir de protocolos que garantem a diversidade genética necessária ao equilíbrio ambiental.
Qualquer cidadão está convidado a participar e a conhecer o projeto – basta se dirigir à orla de Guriri até sábado, das 9 às 14 horas. Essa será a primeira etapa de um projeto de sensibilização da população sobre a necessidade de cuidar da natureza. Para junho, está programado o plantio de mais 2 mil exemplares de 10 espécies, além da distribuição gratuita pela Ufes à prefeitura de São Mateus de mudas em número suficiente para reflorestar até 10 hectares de restinga.
Preservação
O Jardim Botânico Palmarum foi criado em 2018 e abrange toda a área com cobertura vegetal do campus do Ceunes. É um órgão complementar que tem como objetivo promover a pesquisa, a preservação, a educação ambiental e o lazer. O espaço é aberto à população.
O vice-diretor do local, professor Luis Fernando Tavares, afirma que “a proposta do Jardim Botânico é colaborar de forma integrativa com iniciativas de conservação da flora e dos ecossistemas, além de oferecer espaço para arte, cultura e lazer”.
Dentro do Palmarum, encontram-se espaços especiais como o Jardim de Pedra, que consiste em uma réplica dos ambientes rochosos encontrados em diversos locais do Espírito Santo, servindo como uma amostra da vida vegetal que vive nessas regiões. Além do jardim, há também o Bromeliário Dario Martim, construído em 2019 para abrigar um acervo de bromélias recolhidas durante estudos de campo ou doadas por membros da comunidade.
Texto: Vinícius Fontana
Imagens: Débora Reis
Edição: Thereza Marinho
