Ufes é uma das signatárias da declaração de princípios Magna Charta Universitatum 2020

O reitor Paulo Vargas participou na última quarta-feira, 16, de uma conferência on-line promovida pelo Observatory Magna Charta Universitatum, na qual foi realizada uma cerimônia virtual para celebrar o XXXII Aniversário da Magna Charta Universitatum e a assinatura virtual da Magna Charta Universitatum 2020 (MCU 2020).

Na ocasião, o reitor assinou o documento declarando que a Universidade Federal do Espírito Santo está empenhada em atuar para defender e promover os princípios, os valores e as responsabilidades declarados na Magna Charta Universitatum 2020 (anexada abaixo), a fim de fortalecer o papel das universidades na preservação do planeta e promovendo saúde, prosperidade e iluminação ao redor do mundo.

Princípios fundamentais

A Magna Charta Universitatum é uma declaração e afirmação dos princípios fundamentais, como de liberdade acadêmica e autonomia institucional, nos quais se deve basear a missão das universidades. Ela foi assinada pela primeira vez por 388 reitores e diretores de universidades da Europa em 1988, por ocasião do 900º aniversário da Universidade de Bolonha.

Em 2018, um grupo multinacional foi formado para revisar a Magna Charta Universitatum, considerando as mudanças ocorridas desde 1988 nas universidades e nos ambientes onde estavam inseridas. A MCU 2020 não altera os valores fundamentais do documento original, mas se adequa para responder às questões contemporâneas. Durante o evento realizado nesta semana, foi discutido como os valores e as responsabilidades estabelecidos na MCU 2020 abordam os desafios e pressões que as universidades enfrentam atualmente.

Ao assinar a Magna Charta Universitatum 2020, as universidades declaram seu compromisso com a declaração original e com a defesa e o avanço dos princípios, dos valores e das responsabilidades para fortalecer o papel das universidades na promoção da saúde, da prosperidade e da iluminação em todo o mundo, diz o documento, aprovado em março de 2020.

Texto: Thereza Marinho, com informações do Observatory Magna Charta Universitatum