Ufes hasteia bandeira vermelha em apoio à Campanha Nacional de Prevenção ao HIV/Aids

30/11/2022 - 18:48  •  Atualizado 01/12/2022 19:02
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A Ufes hasteia nesta quinta-feira, dia 1º de dezembro, uma bandeira vermelha no mastro ao lado do Teatro da Ufes, no campus de Goiabeiras, em apoio à Campanha Nacional de Prevenção ao HIV/Aids e outras infecções sexualmente transmissíveis, denominada Dezembro Vermelho. Além da bandeira, a escadaria do Teatro também será iluminada com luz vermelha.

A campanha é realizada, anualmente, durante o mês de dezembro. O objetivo é orientar sobre a prevenção, assistência, proteção e promoção dos direitos humanos das pessoas que vivem com HIV/Aids.

Segundo relatório do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS), até 2021 38,4 milhões de pessoas no mundo viviam com HIV. Destas, 1,5 milhão eram recém-infectadas. Já o número de óbitos por doenças relacionadas à Aids no mesmo ano foi de 650 mil pessoas.

O relatório também aponta que, em 2021, do total de pessoas vivendo com HIV, 36,7 milhões eram pessoas adultas (com idade igual ou superior a 15 anos) e 1,7 milhão era de pessoas com menos de 14 anos.

O Ministério da Saúde orienta que pessoas que passaram por situação de risco, como ter feito sexo desprotegido ou compartilhado seringas, deve fazer o teste de HIV, feito a partir da coleta de sangue ou por fluido oral. O teste pode ser feito gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nas unidades da rede pública e nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA).

Caso a exposição sexual de risco tenha acontecido há menos de 72 horas, a orientação é que a pessoa se informe sobre a Profilaxia Pós-Exposição ao HIV (PEP). Desde 1996, o Brasil distribui gratuitamente os medicamentos antirretrovirais (ARV) a todas as pessoas vivendo com HIV que necessitam de tratamento. 

Ambulatório no Hucam

Em Vitória, o Ambulatório de Infectologia do Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (Hucam-Ufes) coordena projetos de prevenção e tratamento da doença. O programa do ambulatório atende pacientes por meio de centro de testagem anônima, que acontece quando a pessoa é encaminhada a uma unidade tratadora depois de realizar o teste, e também por meio de demanda espontânea.

 

Texto: Thereza Marinho