Sucesso em trilha de novela, Marcos Almeida toca neste sábado no Teatro Universitário

12/07/2024 - 15:27  •  Atualizado 15/07/2024 00:40
Texto: Leandro Reis     Edição: Thereza Marinho
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Foto do cantor em pé, sorrindo e posando em um cenário com fundo azul

Sucesso em trilha de novela e em plataformas de streaming, o cantor Marcos Almeida sobe ao palco do Teatro Universitário para mostrar canções que marcaram sua carreira, releituras e faixa inéditas neste sábado, 13, a partir das 20 horas. Radicado no Espírito Santo, o mineiro apresenta no estado sua nova turnê, que passa pelas cinco regiões do Brasil. A abertura do show fica a cargo de MC Noventa e Joe Caetano, e os ingressos estão à venda pelo site Sympla.

No show, o compositor de Sê valente e Vem me socorrer passeia por um repertório de mais de 50 canções, que construiu ao longo da carreira. As faixas que compõem cada apresentação, ele diz, são selecionadas momentos antes de subir ao palco.

“A gente nunca sabe o que vai tocar. Sou da escola do momento, sabe? Tento discernir o que é aquele estado de coisas, de encontros. Ligo meu ‘radarzinho’, me tranco no camarim, e um pouquinho antes do show passo para a banda”, explica.

A maioria dos shows da turnê acontece em teatros ou espaços representativos de cultura nas cidades escolhidas. A relação do artista com o Teatro Universitário é ainda mais estreita: antes de subir ao palco, Almeida já foi plateia.

“O espetáculo que mais me marcou na Ufes foi uma peça com o Antônio Fagundes e o filho dele, Bruno, com um grande elenco. Assisti em São Paulo pela primeira vez e voltei a assisti-la aqui – foi incrível”, lembra.

Novo disco

O Espírito Santo também embala a criação do novo disco do cantor. Com lançamento previsto para o fim deste ano, Calado se inspira na geografia do estado, sobretudo em suas paisagens litorâneas.

“Foi aqui no estado que comecei a perceber essas casas flutuantes que a gente chama de barco. Esses barcos às vezes também têm um subsolo e, como sou muito ligado a essa dimensão do invisível, do escondido, entendi que seria uma baita metáfora fazer um disco com esse nome, ‘Calado’. Ele é totalmente inspirado na minha vivência com o mar, com a praia, com esses sons do invisível”, diz.

Foto: Arthur Damasceno

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