Inspirada em best-seller, peça com atriz Miá Mello aborda os dilemas da maternidade

26/10/2023 - 16:01  •  Atualizado 27/10/2023 12:58
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Em primeira turnê nacional após a pandemia de covid-19, o espetáculo Mãe Fora da Caixa, estrelado por Miá Mello, chega ao Teatro Universitário neste fim semana. As apresentações acontecem no sábado, 28, às 19 horas, e no domingo, 29, às 17 horas. Os ingressos estão à venda na bilheteria do teatro, até sexta-feira, das 15 às 19 horas, e pelo site Sympla

Inspirada no best-seller homônimo de Thaís Vilarinho e dirigida por Joana Lebreiro, a peça acompanha a vida de uma mulher que aguarda, ansiosa, pelo resultado de um teste de gravidez. Ela já tem uma filha de sete anos e se encontra atarefada com as múltiplas atividades da maternidade. 

“Temos essa sobrecarga mental provocada pela cobrança de ter que fazer um monte de coisas: ser boa mãe, ser boa profissional, ver as amigas, estar com o marido, ir ao mercado”, afirma Miá Mello. “Tem aquele bom e velho ditado que diz que para criar uma criança é preciso uma aldeia. E cada vez estamos mais isolados em uma ilha de nossas famílias modernas individuais. A peça tem essa força de mostrar que não estamos sozinhas de verdade. Eu começo dizendo que não é a minha história, mas que, sem dúvida, poderia ser. E pode ser a história de muita gente, existe um grande poder de identificação.” 

O espetáculo surgiu quando o idealizador da adaptação, Pablo Sanábio (que atua na série Sob Pressão, na TV Globo), se deparou com uma série de questionamentos sobre paternidade e acabou encontrando o livro Mãe Fora da Caixa, de Thaís Vilarinho. A autora é conhecida nas redes sociais por mostrar o lado real da maternidade e oferecer um ombro amigo para os pais e mães que se sentem pressionados com tantos desafios. Para Vilarinho, a peça vai além do livro. 

“Lembro-me do sentimento de indignação quando percebi que não se falava sobre as dores e as dificuldades. Doze anos atrás não se falava sobre baby blues, sobre puerpério e nem sobre a mudança radical que acontece na vida da mulher que se torna mãe. Então, escrever foi necessário, terapêutico. A peça ultrapassa o livro, expande as ideias em uma outra forma de comunicação. Sou muito grata por isso, pois, assim, o conceito chega em cada vez mais mães”, revela Vilarinho. 

 

Com informações da WB Produções

Foto: Divulgação