Dobrou, nos últimos dez anos, o número de professores da Ufes que estão nos três primeiros níveis de bolsa de produtividade em pesquisa (PQ) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Em 2013, eram nove bolsistas nos níveis 1A, 1B ou 1C. Em 2022, há 18 bolsistas PQ da Ufes nessas classificações.
A bolsa é destinada aos pesquisadores que se destaquem entre seus pares por sua produção científica, conforme critérios do CNPq, e representa um auxílio financeiro para o pesquisador e sua pesquisa. Para as bolsas da categoria 1, com subclassificação de A até D, também é avaliada a capacidade de formação contínua de recursos humanos.
O aumento se deu em um momento em que a quantidade de bolsas PQ tem permanecido estável desde 2014. Para o diretor de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Ufes (PRPPG), Fábio Partelli, o crescimento reflete o empenho dos pesquisadores e das pesquisadoras da Ufes. “Mesmo em tempos difíceis, muitos esforços têm sido realizados por toda a comunidade acadêmica. Tivemos um grande crescimento da pós-graduação e da iniciação científica, além de outras ações desenvolvidas na Ufes e financiadas com apoio de diversos parceiros importantes", detalha.
No país, há 15 mil bolsistas PQ, sendo 6 mil no nível 1. Segundo dados da PRPPG, na Ufes há 145 pesquisadores que recebem essa bolsa, sendo 41 no nível 1. O percentual atual de bolsistas da Ufes no nível 1 representa 0,65% do total. Em 2009, esse percentual era de 0,28%.
No Espírito Santo, todas as bolsas PQ 1A, 1B e 1C foram destinadas a pesquisadores da Ufes. A Universidade detém 80% do total das bolsas Produtividade em Pesquisa destinadas ao estado.
Texto: Lidia Neves
Imagem: Freepik
Edição: Thereza Marinho