Projeto Orienta COVIDES amplia atendimento e passa a prestar informações sobre chikungunya

23/02/2021 - 18:31  •  Atualizado 24/02/2021 20:59
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Inaugurado em maio de 2020 com o objetivo de oferecer serviço gratuito para tirar dúvidas sobre o novo coronavírus, o projeto Orienta COVIDES expandiu seu atendimento e agora também pode ser utilizado para prestar informações sobre a chikungunya. Para isso, o nome do programa foi atualizado para Orienta Hucam – COVID+Chikungunya e atende pelo telefone 0800 042 0506, de segunda a sexta-feira, das 8 às 20 horas. Qualquer pessoa pode ligar.

O serviço oferece quatro modalidades de atendimento, que abrangem tanto pacientes, pelo 0800, como profissionais de saúde, por meio de teleinterconsulta, que pode ocorrer de forma síncrona ou assíncrona.

Na orientação pelo 0800, o paciente entra em contato e será atendido por um estudante (capacitado e supervisionado por médicos e professores), que realizará teleatendimento direto ao paciente, seguindo o protocolo de sinais e sintomas para a COVID-19 ou para a chikungunya, e fornecerá orientações de acordo com o quadro clínico e as dúvidas passadas pelo paciente.

Na teleinterconsulta síncrona, médicos das Unidades de Saúde (US) ou do Pronto Atendimento (PA) que receberem pacientes com queixas ou suspeitas relacionadas à COVID-19 ou à chikungunya poderão solicitar, pelo 0800, uma consulta entre médico da atenção primária, médico especialista e paciente, em tempo real. A partir da solicitação, os médicos e professores do Projeto avaliarão o caso e, constatada a necessidade, o paciente poderá ser encaminhado para o agendamento da teleinterconsulta síncrona com o seu médico da atenção primária e o médico especialista do Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes (Hucam-Ufes), sendo um reumatologista para os casos de chikungunya e um infectologista para os casos de COVID. As teleinterconsultas síncronas ocorrem às segundas e quintas, durante a tarde.

Já na teleinterconsulta assíncrona, os médicos das USs ou do PA que receberem pacientes com queixas ou suspeitas relacionadas a uma das duas doenças poderão obter suporte técnico por meio de uma teleinterconsulta entre um médico da US, um especialista do Hucam e o paciente, de forma não simultânea.

Consulta presencial

Há ainda a opção de consulta presencial, mas essa modalidade só ocorre a partir de uma decisão tomada durante a teleinterconsulta assíncrona, realizada previamente pelo médico da Atenção Primária à Saúde. Os professores e médicos do Projeto também avaliarão a necessidade de consulta presencial com o paciente, que poderá ser encaminhado ao atendimento a ser realizado às segundas e quintas-feiras, no período vespertino, no Hucam (no Ambulatório de Infectologia, para os casos de COVID-19, e no Ambulatório de Reumatologia, para os casos de chikungunya), de acordo com os encaminhamentos definidos pelos médicos do projeto.

Para dúvidas sobre o novo coronavírus, a população também pode recorrer ao portal do projeto. Pelo sistema, é possível identificar se o usuário pode receber uma orientação para se manter em casa ou se precisará de atendimento presencial. Caso o aplicativo do portal identifique a necessidade de o usuário se deslocar para ser avaliado por um médico, automaticamente será sugerido o local mais próximo do usuário, considerando os serviços de pronto atendimento, as unidades de saúde ou o pronto-socorro, dependendo do caso.

Sintomas da chikungunya

A chikungunya é uma doença transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti infectado (mais comum nos centros urbanos) e pelo mosquito Aedes albopictus (mais comum em locais com grandes áreas de vegetação). Seus sintomas são similares aos da dengue: febre, mal-estar, dores pelo corpo, dor de cabeça, apatia e cansaço. A principal diferença é que, como o vírus avança nas articulações e provoca inflamações, os pacientes são acometidos de fortes dores, inchaço, vermelhidão e calor nas juntas.

 

Texto: Duilo Victor - Unidade de Comunicação do Hucam-Ufes
Edição: Thereza Marinho