Ufes instala comissão para construir ações educativas de prevenção à violência

08/05/2023 - 18:39  •  Atualizado 09/05/2023 18:58
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Construir ações educativas e formativas para a prevenção e o enfrentamento da violência nas instituições de ensino: este é o principal propósito da comissão criada pela Ufes e instalada pelo reitor Paulo Vargas nesta segunda-feira, 8.

Presidida pela pró-reitora de Graduação, Cláudia Gontijo, a comissão conta com representantes da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Cidadania (Proaeci), da Superintendência de Comunicação (Supec), de Centros de Ensino, da Superintendência de Infraestrutura, do Colégio de Aplicação (CAP) Criarte, do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) e das gerências de Ação Psicossocial e Orientação Interativa Escolar (Apoie) e de Serviços Terceirizados da Secretaria de Estado da Educação (Sedu).

O reitor afirmou que a proposta da Administração Central é pensar em políticas que permitam o desenvolvimento de um conjunto de ações integradas dentro da Ufes, para trabalhar na perspectiva da não violência, da convivência pacífica. “Estamos preocupados em como garantir ações para que as pessoas possam se sentir seguras dentro da Universidade. Isso é um desafio para nós, e há um conjunto de coisas que temos que trabalhar”, completou.

Vargas destacou a importância da comissão neste processo: “O papel dessa comissão é muito importante e vamos criar condições para o trabalho que vão desenvolver, cooperando naquilo que necessitarem”.

Propostas

A pró-reitora Cláudia Gontijo lembrou à comissão que foram instituídos dois grupos de trabalho na Ufes, um que atua na elaboração de um plano de segurança e outro que trata da política de segurança da Instituição. O trabalho da comissão vai ao encontro dessas iniciativas: “Uma das proposições é criar um núcleo mediador de conflitos, que possa também prestar um acolhimento. A ideia é que haja um núcleo em cada campus da Universidade”.

A partir do que foi discutido neste primeiro encontro, foram elaborados quatro eixos de atuação da comissão: mediação de conflitos e acolhimento; formação (o que pode incluir treinamentos e debates públicos); comunicação, para a divulgação de fluxos de ação; e Criarte, para tratar das especificidades do Colégio de Aplicação. A comissão deverá se reunir quinzenalmente.

 

Texto e foto: Thereza Marinho