Projeto internacional com participação da Ufes recebe recurso do Conselho Britânico

O projeto Vozes femininas no terceiro espaço: pesquisando igualdade, diversidade e inclusão na Aprendizagem Internacional Colaborativa On-line Sul-Norte – cuja equipe conta com a presença da professora do Departamento de Linguagens, Cultura e Educação (DLCE) e do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Ufes Kyria Finardi – foi contemplado com recurso do Conselho Britânico.

A proposta do projeto é pesquisar a evolução do Intercâmbio Virtual/Aprendizagem Internacional Colaborativa On-line (COIL) no ensino superior por meio de um projeto Global Sul-Norte. O foco é dado às vozes femininas, numa perspectiva decolonial, com base no conhecimento produzido pelas mulheres.

Sob a coordenação da professora Marina Orsini-Jones, da Universidade de Coventry, na Inglaterra, a equipe do projeto tem a participação também de outros pesquisadores internacionais, como a professora Katherine Wimpenny, líder do tema Educação sem fronteiras do GLEA/Coventry, e a pesquisadora Lynette Jacobs, da Universidade do Estado Livre, na África do Sul. A pesquisa também terá o apoio do professor Ntsoaki Malebo, da Universidade Central de Tecnologia, na África do Sul, e de Eva Haug, da Universidade de Amsterdã, nos Países Baixos, ambos especialistas mundiais em COIL e na Internacionalização do Currículo (IoC).

O projeto usa como ponto de partida a teorização sobre COIL e Terceiro Espaço discutida em um artigo escrito em conjunto pelas pesquisadoras principais – Wimpenny, Finardi, Orsini-Jones e Jacobs – em 2022.

Segundo a professora Finardi, a fase atual do projeto “está na coleta de dados com previsão de organização de um primeiro evento internacional em março, em Coventry, para a socialização dos resultados preliminares”. Ela avalia que o apoio do Conselho Britânico “representa o reconhecimento do papel de liderança e a consolidação da parceria internacional estabelecida pelas pesquisadoras principais no Brasil e na Ufes, e o reconhecimento da internacionalização do PPGE, que foi avaliado com nota 6 pelas Capes – nota dada a programas de excelência”.

Texto: Sueli de Freitas
Edição: Thereza Marinho