
A edição impressa do livro História da educação especial das pessoas com deficiência visual no estado do Espírito Santo: o que as professoras têm a dizer? será lançada nesta terça-feira, 8, às 18h30, no Instituto Luiz Braille do Espírito Santo (Av. Marechal Mascarenhas de Morais, 2430, Bento Ferreira, Vitória). A obra foi organizada pelo professor Douglas Ferrari, do Departamento de Educação, Política e Sociedade da Ufes, e até então estava disponível apenas em formato on-line. A promoção do evento é do Grupo de Estudo e Pesquisa em Deficiência Visual e Cão-Guia da Ufes e do Instituto Braille.
A data do lançamento foi escolhida por ser o Dia Nacional do Sistema Braille, em homenagem ao nascimento de José Álvares de Azevedo, primeiro professor cego do Brasil, que trouxe da França, ensinou e divulgou o sistema de leitura e escrita em relevo.
No evento, serão homenageadas professoras que contribuíram para a construção da educação especial em terras capixabas. Além disso, será lançado um repositório com todas as fontes dessa e de outras pesquisas realizadas na Ufes sobre a história da educação especial. Exemplares da obra também serão doados ao Instituto Braille, à Biblioteca Pública Estadual e à União de Cegos Dom Pedro II (Unicep).
De acordo com Ferrari, “o livro é um objeto de pesquisa importante para a compreensão da inclusão escolar”. Com 11 capítulos distribuídos em 172 páginas, a publicação é direcionada a estudantes, professores, pesquisadores e quem mais se interessar pela educação especial para pessoas com deficiência visual.
“A obra reúne pesquisas, diálogos de fontes, análise e escrita desenvolvidos por mulheres professoras que evidenciam que a inclusão para alunos cegos já acontecia no estado desde o final da década de 1960. Um fato relevante para a nossa história e que mostra a luta para uma educação realmente inclusiva”, disse Ferrari.